Até agora, era normal as instituições bancárias aplicarem um custo superior para as transferências imediatas. Mas, a partir de hoje, isso deixa de acontecer graças à entrada em vigor do novo regulamento europeu, o qual tinha sido já aprovado pelo Parlamento Europeu em Fevereiro do ano passado.
O Banco de Portugal explica, em comunicado, que “a partir de hoje, os bancos têm de permitir que os seus clientes recebam transferências imediatas nas suas contas. Esta obrigação aplica-se mesmo que o banco ainda não possibilite a emissão de transferências imediatas”.
Assim, agora as transferências imediatas passam a ter o mesmo custo, caso ele exista, do que as transferências tradicionais. Para os clientes que já não pagam pelas transferências normais agora passam a não pagar pelas imediatas.
O Banco de Portugal espera que, desta forma, seja dado um impulso às transferências imediatas o qual é já aguardado há muito tempo. Portugal está abaixo da média europeia no que diz respeito ao uso das transferências imediatas.
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